BH desenvolve impressora 3D de chocolate
março 1, 2019Projeto da Cefet adaptou equipamento convencional e substituiu plástico pelo doce. Os alunos foram selecionados para participar de 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia.
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Logo do G1 feito em impressora 3D de chocolate — Foto: Carolina Kuroda/Arquivo pessoal
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Estudantes de BH desenvolvem impressora 3D de chocolate
O carnaval ainda nem chegou, mas muita gente já anda testando novas formas de vender chocolate nesta Páscoa. E se você, caro confeiteiro, pudesse ver em 3D aquela escultura deliciosa do jeitinho que você imaginou?
Alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet –MG) estão desenvolvendo uma impressora que, em vez de plástico, usa o chocolate como matéria-prima para criar qualquer formato. Até a logo do G1 virou doce.
Pacman de chocolate feito na impressora 3D dos alunos do Cefet — Foto: Carolina Kuroda/Arquivo pessoal
“O processo é bem semelhante. Na verdade, a gente pegou uma impressora convencional, adaptou e colocamos chocolate. A estrudora, que é a seringa por onde sai o chocolate, funciona como se fosse o bico de confeiteiro. Mas é em 3D”, disse Carolina Kuroda Silveira, de 18 anos, uma das alunas envolvidas no projeto.
Segundo o professor do curso técnico em eletrônica e orientador do estudo, Ronan Rossi, já existem impressoras deste tipo no mundo, mas a diferença é que o processo é didático e ajuda na formação profissional dos alunos.
Alunos do Cefet desenvolvem impressora 3D de chocolate — Foto: Carolina Kuroda/Arquivo pessoal
“O legal é ver que a cada dificuldade, eles têm que encontrar uma solução. E o desenvolvimento é esse”, disse o professor que confessou ter ganhado uns quilinhos desde que o projeto começou.
“Venho trabalhando com os alimentos há muito tempo. Agora com chocolate, a situação complicou”, brincou o professor.
O produto não pode ser de alta qualidade por causa dos testes sucessivos que vêm sendo feitos. “Aí não há bolso que dê conta”, disse o professor.
Impressora 3D desenvolvida por alunos do Cefet em Belo Horizonte — Foto: Carolina Kuroda/Arquivo pessoal
Para Carolina, que não é muito fã de doces, não teve saída.
“A gente utiliza e reutiliza o chocolate. Ele não é muito bom, mas o que sobra a gente tem que comer, né? Tenho comido bastante”, contou ela.
A pesquisa foi uma das selecionadas para participar da 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP). Ela será realizada entre os dias 19 e 21 de março.
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